O Sol não poderia abrigar a vida como a conhecemos devido as suas temperaturas e radiações extremas. No entanto, a vida na Terra só é possível graças à energia do Sol.
Motivos não faltam para tornar esta estrela tão especial. Aqui estão alguns exemplos:
- A gravidade do Sol mantém todo o nosso sistema solar unido.
- O calor do Sol torna a Terra quente o suficiente para a vida.
- A luz solar é essencial para a fotossíntese.
O Sol é uma enorme bola de hidrogênio e hélio mantida unida por sua própria gravidade.
O Sol possui várias regiões. As regiões internas incluem o núcleo, a zona radiativa e a zona de convecção. Movendo-se para fora, a superfície visível ou fotosfera vem em seguida, depois a cromosfera, seguida pela zona de transição e, por fim, a coroa – a atmosfera externa expansiva do Sol.
Uma vez que o material deixa a coroa em velocidades supersônicas, ele se torna o vento solar, que forma uma enorme "bolha" magnética ao redor do Sol, chamada heliosfera. A heliosfera se estende além da órbita dos planetas em nosso sistema solar. Portanto, a Terra existe dentro da atmosfera do Sol. Fora da heliosfera está o espaço interestelar.
Muito, muito mais perto do que outras estrelas, mas ainda bem longe. Está a aproximadamente 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso é quase 400 vezes mais longe do que a distância entre a Terra e a Lua, que corresponde a aproximadamente 384.400 quilômetros.
Apesar de parecer pequeno quando visto da superfície terrestre, o seu tamanho real é gigantesco, com diâmetro de 1,39 milhão de quilômetros e seriam necessárias 1,3 milhão de Terras para preencher o volume do Sol. Nosso Sol é cerca de 100 vezes o diâmetro da Terra (diâmetro equatorial da Terra é de cerca de 12.756 quilômetros).
A massa solar é estimada em 330 mil vezes a massa da Terra, dominando 99,8% de toda a massa do Sistema Solar. Isso explica o porquê dos outros planetas orbitarem o Sol.
O Sol também está bem no meio do seu ciclo de vida. Atualmente, o nosso Sol está em um estágio chamado anã amarela. Ele tem idade de cerca de 4,6 bilhões de anos. Em mais 5 bilhões de anos, o Sol se expandirá e se tornará uma estrela gigante vermelha. Os cientistas preveem que o Sol está com pouco menos da metade de sua vida útil e durará mais 5 bilhões de anos antes de se encolher e tornar uma anã branca.
A unidade astronômica (ua) ajuda a comparar o Sol com planetas e estrelas. Essa unidade de medida utilizada na astronomia, corresponde à distância média entre a Terra e o Sol, de aproximadamente 150 milhões de quilômetros.
Isso equivale a cerca de 8 minutos-luz. O que significa que, a luz do Sol leva cerca de oito minutos para chegar ao nosso planeta e a luz é a coisa mais rápida do universo (velocidade da luz no vácuo é cerca de 300.000 quilômetros por segundo).
A parte mais quente do Sol é o seu núcleo, onde as temperaturas chegam a 15 milhões de graus Celsius. A parte do Sol que chamamos de superfície – a fotosfera – tem uma temperatura que chega a atingir de 5.500 graus Celsius. Em um dos maiores mistérios do Sol, a atmosfera externa, a coroa, fica mais quente à medida que se afasta da superfície. A coroa atinge até 2 milhões de graus Celsius – muito, muito mais quente que a fotosfera.
Em nosso sistema solar, o planeta mais próximo do Sol é o Mercúrio, com uma distância média de 58 milhões de quilômetros ou 0,4 unidades astronômicas (ua).
Seu vizinho estelar mais próximo é o sistema estelar triplo Alpha Centauri. Como parte dela, a estrela anã vermelha Proxima Centauri está a uma distância de 4,24 anos-luz, e Alpha Centauri A e B – duas estrelas semelhantes ao Sol orbitando uma à outra (par binário) – estão a uma distância de 4,37 anos-luz. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, o que equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.
Fonte: NASA
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